Hoje pela manhã eu me acordei e vi uma estrela brilhando a 150 milhões de quilômetros daqui. Vi mesmo, de verdade.
Na hora, fiquei tentando imaginar como seria sentir a velocidade a que nos locomovemos ao redor dela...
Me dei conta dos carros apressados e das pessoas com seus destinos diários. Eu, inclusive.
Todos adormecidos pelo esquecimento. Ou quase todos.
Para o senso comum, de encarnado com a consciência adormecida, o Sol nasce, inaugura um novo dia com suas atividades e dita o ritmo de cada dia, e da vida. Sempre. Mas, isto para o senso comum.
Muito legal, porém, é ver de fora.
Algumas poucas vezes na vida podemos nos dotar de "olhos para ver". E isto é tão reconfortante. Obrigado Deus!
A famosa mancha vermelha de Júpiter, que é uma tempestade - não sei quantas vezes maior que o nosso planeta - aliás, a maior tempestade do Sistema Solar, quando vista daqui da Terra (e me refiro a telescópios), é só uma mancha. Até de mais perto, continua sendo apenas uma mancha.
Fazendo uma analogia talvez um pouco cretina, mas, bastante funcional: nossos problemas de encarnados podem ser vistos de forma semelhante, quanto à importância para o espírito. Explico.
Dentro dos problemas, vivenciamos tempestades infindáveis, terríveis. De fora, talvez se configurem apenas manchas.
Talvez sejam invisíveis.
Mais uma vez: obrigado Deus!
Também vi a estrela. Também pensei... muito. Obrigada Deus! Obrigada Pai!
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