28.3.19

Motivação, orgulho, indignação, tédio e desespero...



Cada pessoa tem o direito de se motivar pelo motivo que quiser (sim, a redundância foi proposital).
Deus nos deu o livre arbítrio.

Pessoalmente, na maioria das vezes na minha vida, fui motivado pelo orgulho. Aquele orgulho feio, pessoal que todos nós temos guardadinhos dentro de nós, e que, em uns se manifesta de uma forma e em outros se manifesta de outra.

Já fui motivado pela indignação também. Por estar puto com alguém ou alguma coisa.
Essa também funciona, mas, não por muito tempo. Indignação cansa.

Tédio. Bem, esse eu não me lembro de ter me motivado a fazer alguma coisa maior.
Beber uma cerveja ou fumar um cigarro talvez. No máximo, tocar uma ou duas músicas no violão. Mas, só. Tédio é tédio, não é mesmo?

Agora o desespero... Ah, o desespero! Esse sim é foda.
As poucas coisas relevantes que consegui conquistar na vida foram motivadas pelo bafo na nuca, cu na estaca, não vai pelo amor vai pela dor, tubarão na piscina... e por aí vai.
Desespero enfim.

No momento atual eu pressinto mudança. Algo está para acontecer.
Sei que vou precisar de motivação para isso.
A grande questão: de onde ela virá?
Dessa vez espero ser eu o agente provocador da mudança, e que esta seja boa, traga benefícios, defina corretas distâncias, enfim acerte as coisas.
Assim espero.
Espero ter passado a fase de ter que precisar ser motivado a ter motivação.
Assim espero.