18.5.16

Remanescentes (II)



     As músicas do Nacional sempre foram as mais queridas (não por mim hehehe). A gurizada que acompanhava nosso som (alguns punks da Osvaldo) sempre se referia aos sons do Nacional quando falava de nós. Claro que isso me dava uma ponta de inveja, afinal, as minhas músicas nunca eram mencionadas espontaneamente. As músicas dele eram simples e muito, mas, muito rápidas. Sobre as letras, posso dizer que mesmo nós dois sendo amigos, eu nunca entendi direito a motivação das letras (a música que eu achava mais legal falava sobre Aspirina!). Acho que esse conjunto - simplicidade e rapidez - era o que tornava as músicas acessíveis.

     O próximo vídeo é de uma música também do Nacional - Justiça Pra Todos - daquele mesmo showzinho no Colégio Becker do outro post. O engraçado dessa música era que quem não conhecia, antes da gente tocar em algum lugar, perguntava: - vocês fazem uma versão do Metallica né? Eu pensava comigo: Puta que pariu! O cara acha que a gente fez uma versão de "...And Justice For All". Deixa o cara se decepcionar sozinho hahaha.



Remanescentes - Justiça Pra Todos - Col. Dom João Becker - 18/10/1997


     Sobre a foto do início, foi tirada num show no extinto Bar Fim (ou era Brugalli?), que ficava ao lado do João na Osvaldo. Fazia parte do também extinto projeto 10000 e Uma Noites da Suely e do Luiz. Não faço ideia de quem tirou essa foto ou como ela veio parar nas minhas mãos, mas a data foi algo entre 1998 e 1999. Tinha umas 12 pessoas lá dentro, e o mais impressionante: pagava-se 1 real pra entrar!

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11.5.16

Remanescentes (I)


Remanescentes


      O local era o Colégio Estadual Dom João Becker (Porto Alegre - RS), a data foi 18/10/1997.
      Nós éramos "Os Remanescentes". Teríamos sido uma banda de garagem, se alguém da banda tivesse uma garagem. A verdade é que éramos um bandinha de hardcore /punk rock bem "mais ou menos" (pra não dizer ruins). Chegamos a fazer um showzinho aqui e outro ali, mas, na época não era que nem hoje - que todo mundo tem algum dispositivo de gravação de vídeo portátil a um aperto de botão de distância - logo, esse e os outros vídeos que eu vou postar aqui compõem o único registro em vídeo que restou daquela saudosa fase.
     O responsável pelas imagens foi o nosso afável Vinícius (Pudera). Com uma camerazinha VHS portátil fez milagre.

     A banda era:

     - O hoje desaparecido - Ricardo (C-pultura) nos vocais lamentáveis e guitarra chinelona;
     - O ainda demente - Marcelo (Nacional) no baixo com cordas remendadas;
nesse vídeo quem toca bateria é
     - O hoje morto para o rock 'n roll - Fabrício (Pesseguinho);
mas, depois dele e por mais tempo (eu acho) nosso batera foi
     - O eterno junkie - Pércio Jr. (Negão);
     - Na guitarra com timbres horrorosos e nos vocais de cachorro louco era eu.

     E sim, acreditem, o nosso logo era aquele "Os Remanescentes" ali em cima, escrito com a fonte Creepy do MS-Word. Era tri moda na época.

     Fica aí o primeiro vídeo então:
Remanescentes - Ácido Acetilsalicílico - 18/10/1997

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