Era uma vez um cachorro. Um cachorro que gostava de ser chamado de Cão.
As pessoas lhe diziam que "Cão" não era nome. "Cão", referia a espécie dele. Mas, ele por ser cachorro, e cão também, não entendia esse tipo de argumentação. Esse dilema durou anos. Pode-se até mesmo dizer que virou um impasse.
Como a coisa estava assim, já havia algum tempo, as pessoas lhe deram um apelido: Larry.
Meio inglesado mesmo, pronunciado léuri. No início ele não gostou, insistia que seu nome era "Cão", mas, as pessoas continuaram a chamar-lhe Larry.
Lá pelas tantas, depois de algum tempo ele começou a atender por Larry.
Esse movimento por parte do Larry tocou as pessoas. Ficaram sensibilizadas com aquele ser canídeo que aceitara a identidade imposta pelos hominídeos apenas para ser aceito em seu meio.
Foi assim então, que o nome completo dele foi nascendo.
As pessoas queriam respeitar o seu desejo de ser chamado de "Cão", porém, como já haviam se habituado a chamá-lo de Larry, começaram a colocar um "The Dog" depois do Larry.
Larry The Dog.
Explicaram para ele que significava "cão" na língua inglesa. Que seria uma variação sutil, e que combinaria muito mais com "Larry". Ele gostou.
Pronto. Havia acabado de nascer Larry The Dog.
Larry, o cão sem fronteiras.
Larry, o cão natural.
Larry, o cão alegre.
Larry, o cão faminto.
Larry, o cão sorridente.
Larry.
Larry The Dog!
E esta é a verdadeira história deste, que entre nós, é o maior dos cães.
É aquele presente em todos os países. É aquele que faz um sucesso silencioso, há tanto tempo que sua cultura o precede.
Larry The Dog!