30.10.17

Me curar de mim



De tempos em tempos me deparo com canções únicas.

Há algum tempo atrás, a Julia me mostrou indiretamente esta canção, cantada a capella por uma artista maravilhosa chamada Flaira Ferro.

Como eu disse, a canção me foi mostrada indiretamente, então eu ouvi aquela declamação vindo da sala. De imediato me chamou a atenção o sotaque, e logo em seguida, algumas poucas palavras que deu pra entender.

Quando me aproximei, prestando atenção no que estava sendo cantado/declamado, alguma coisa aconteceu dentro de mim.
Quanta dor, quanta angústia, quanta culpa... por outro lado, quanto alívio, quanta convicção, quanto auto conhecimento, e, pelo amor de Deus... Que confissão!
Para mim foi como se ela falasse por mim.

O vídeo abaixo foi como eu conheci a canção. Foi o meu primeiro contato com a artista, e a forma que me causou tantas sensações. Pensei então que os meus leitores, não necessariamente toda legião de leitores, mas pelo menos alguns, gostariam de saber a que me refiro.
Abaixo da letra tem o link para a versão do álbum.
Bom mergulho!




Me Curar de Mim
Letra e música: Flaira Ferro

Sou a maldade em crise
Tendo que reconhecer
As fraquezas de um lado
Que nem todo mundo vê

Fiz em mim uma faxina e
Encontrei no meu umbigo
O meu próprio inimigo
Que adoece na rotina

Eu quero me curar de mim   – REFRÃO
Quero me curar de mim
Quero me curar de mim

O ser humano é esquisito
Armadilha de si mesmo
Fala de amor bonito
E aponta o erro alheio

Vim ao mundo em um só corpo
Esse de um metro e sessenta
Devo a ele estar atenta
Não posso mudar o outro

Eu quero me curar de mim       – REFRÃO
Quero me curar de mim
Quero me curar de mim 

Vou pequena e pianinho
Fazer minhas orações
Eu me rendo da vaidade
Que destrói as relações

Pra me encher do que importa
Preciso me esvaziar
Minhas feras encarar
Me reconhecer hipócrita

Sou má, sou mentirosa
Vaidosa e invejosa
Sou mesquinha, grão de areia
Boba e preconceituosa

Sou carente, amostrada
Dou sorrisos, sou corrupta
Malandra, fofoqueira
Moralista, interesseira

E dói, dói, dói me expor assim
dói, dói, dói, despir-se assim.

Mas se eu não tiver coragem
Pra enfrentar os meus defeitos
De que forma, de que jeito,
Eu vou me curar de mim?

Se é que essa cura há de existir
Não sei. Só sei que a busco em mim
Só sei que a busco
Me curar de mim


Dualidades, obviedades e balanças...


A mão que acaricia, é a mesma mão que agride...

Os dentes que se mostram facilmente, no riso fútil, são os mesmos que rangem quando a dor visita... E ela sempre visita.
Os olhos que vislumbram a pequena felicidade, aquela, própria deste planeta, são os mesmos
que choram, que choram as dores deste planeta.


A boca, ah! A boca...
A boca que beija, que profere lindas palavras, que seduz, que hipnotiza...
É a mesma boca que se contorce em carantonhas doloridas, penosas... Quando da visita da dor.


A balança, daquelas que vemos a deusa Têmis segurando...
dois lados
dois aspectos
se equivalem em peso, e sempre que a balança pender para um lado, deverá ser equilibrada.

Yin e yang...

O preço desse equilíbrio quase sempre é a dor, muita dor.

Para tudo, porém, há uma escolha.


Se assim não o fosse, quem estaria por nós?






8.9.17

Jorge X Mateus





Em que ponto deixa de ser coragem e se torna estupidez?


Qual o exato momento em que a ousadia se torna torpeza?


Quem estará certo? O Jorge, ou o Mateus?









5.9.17

Do you? Should I? What is? Can we? Never Mind...



Do you still hate me?

Should I keep my heart frozen?

What is the meaning of that whole thing?

I have a hunch. Karma!

Can we be friends, at least?

Can we live together after all?

Can we love each other after all?

Have we really loved each other someday, somehow?

Can we, anyway, comprehend life?

The forgetness given by God is really a bless...

Today, tender feelings filled in my spirit.

I felt blessed.

I can look to myself and see.

I can look around and see.

I can see.

I feel free. I'm free.

Please, don't think this is about you, whoever you are.

This is about me.

Just me.

Always me.

Ever.







2.8.17

Perfect Day



Just a perfect day
drink sangria in the park
And then later when it gets dark
we go home

Just a perfect day
feed animals in the zoo
Then later a movie too
and then home

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
you just keep me hanging on

Just a perfect day
problems all left alone
Weekenders on our own
it's such fun

Just a perfect day
you made me forget myself
I thought I was someone else
someone good

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
you just keep me hanging on

You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow








***




28.7.17

Wishlist II



1º ato:
Onde estou?
Quem são essas pessoas?
Que frio!
Que luz é essa? Alguém apague!
Que barulho todo é esse? Deus, o que está acontecendo?
O que é isso? Fome! Ainda está frio! Socorro! Alguém me ajude!

2º ato:
Papai, mamãe... meus brinquedos... coisa boa aqui embaixo das cobertas...
Melhor agora com meu mamazinho.
Acho que vou tirar um soninho agora.

3º ato:
Ei! Cadê minha bola? Ah! Tá aqui.
Estou cansado, brinquei o dia todo hoje. Minha mãe ainda quer que eu tome banho; vê se pode. Eu nem suei.

4º ato:
Como será “ficar”? Como será que a gente faz pra ficar com alguém?
Será que algum dia eu vou conseguir? Meu deus, deve ser a coisa mais difícil da vida.
Eu queria tanto ficar com ela. Se eu conseguisse, os guris iam ficar de cara.

5º ato:
Puta que pariu! Como é que os caras aprendem a tocar aquelas coisas? Onde eu acho os livrinhos que ensinam aquilo?
Como será que o Slash aprendeu a tocar? Será que ele fez aula? Será que ele treinava escalas e os modos gregos?
Eu treino, treino, treino e não consigo ficar nem parecido. Que merda! Vou acabar desistindo de tocar essa merda.

6º ato:
Tenho que estudar, as provas estão aí. Bah, tô recém no terceiro semestre e parece que já tô há dez anos na faculdade. Tô cansado, não aguento mais...

7º ato e posteriores:
Eu quero comprar um carro, mas, tenho que tirar carteira antes...
Eu quero comprar uma casa, mas, nunca vou ter dinheiro...
Acho que vai dar pra comprar o carro finalmente.
Meu Deus... pensei que seria bem mais novo quando comprasse um carro.
Será que vai rolar a casa? O que vou deixar pros meus filhos morarem?
Quero uma casa maior...
Quero me divertir...
Quero atenção...
Tenho que trocar de carro, esse já está velho...
Nossa, nunca mais saí...
Quero... Eu...
Quero...
Quero... Eu...
Eu...
Eu...
Eu...

.
.
.






Eu queria ter feito aquela viagem pra Europa...
Eu queria ter tocado naquela banda...
Por que eu não estudei mais para aquele concurso?
Eu queria nunca ter dito aquilo...
Que merda! Queria voltar e fazer tudo de novo diferente.
Agora é tarde. Não dá mais tempo de falar. Não dá mais tempo de fazer.
Não dá mais tempo...
Meus filhos nunca me visitam.
Me dou mais com estranhos hoje em dia do que com minha própria família.
Será que um dia vou chegar a ter netos? Será que vou conhecê-los?

.
.
.

Final cut:



" Eu vi coisas que vocês homens nunca acreditariam. Naves de guerra em chamas na constelação de Orion. Vi raios-C resplandecentes no escuro perto do Portal de Tannhaüser. Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva.

Hora de morrer. 


Roy Batty em Blade Runner.




***



21.6.17

Sobre viagem no tempo, déjà-vu, perdas, ganhos e escolhas impossíveis.





Tente imaginar uma possibilidade, digamos absurda, na qual nós todos somos avatares de nós mesmos. Uma possibilidade de que aqui, nesta realidade, sejamos intérpretes de nós mesmos, interpretando um papel por nós escolhido – ou pelo menos aceitado – que diga respeito àquilo que precisamos vivenciar para o próprio desenvolvimento intelectual, emocional e moral do nosso ser verdadeiro. Nosso eu maior. Para isso, experimentamos um adormecimento de consciência e a obliteração de uma forma para assunção de outra.

Dado o axioma acima, considere o jogo começado. Somos quem somos. E o somos já na altura da vida em que nos encontramos. Como saberemos se estamos seguindo o plano que nós mesmos traçamos? Não sei. As religiões dão pistas. Consciência é quase sempre infalível e citada.


Outro dia, eu tive uma experiência extrassensorial que me permitiu – em forma de déjà-vu – perceber um outro eu tendo a mesma experiência, no mesmo momento, em uma realidade alternativa, possivelmente hipotética. Por cerca de dois segundos, me foi possível experimentar a outra realidade.

Era melhor que a minha atual. Coisas ruins, que fazem parte da minha realidade atual, não haviam se concretizado naquela realidade. Eu concluí, sem base em nada, que aquele momento que definimos como déjà-vu, pode de alguma forma ser o encontro entre o que foi traçado e o que se está vivendo. 

Isto, já considerando todos os desvios causados pelo livre arbítrio e efeito borboleta. Em sendo assim, é possível deduzir que quando experimentamos um déjà-vu, estamos experimentando um momento que se encontra no espaço e no tempo com o idealizado ou aceitado por nós mesmos, em outra dimensão. Ou seja, se pudéssemos acessar o nosso plano reencarnatório e tivéssemos a força necessária para segui-lo à risca, a vida seria um déjà-vu.
Um outro dia desses, experimentando um novo déjà-vu, me ocorreu a ideia de viagem no tempo.
Há uns dias atrás, em frente à escolinha do meu filho pequeno, tive a sensação de um déjà-vu mais longo que o habitual para mim. Fiquei pensando em como seria se cada vez mais longos fossem os déjà-vus. Pensando em uma progressão matemática simples, como a descrição de uma série, seria então possível voltar no tempo. Para isso bastaria apenas ter claro para si até onde se quer voltar e viver tudo novamente em tempo real.
Nos meus déjà-vus,  pelo menos, eu não vou a um ponto do passado e retorno para o presente imediatamente. Para mim, geralmente, é um retorno de 1 ou 2 segundos no tempo e depois a fita segue em velocidade normal até o momento em que se optou pela volta ao passado.



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Tá. Um esclarecimento antes.
Quem se der ao trabalho de procurar a definição formal de déjà-vu vai encontrar algo do tipo:

déjà-vu


de'ʒa vy/
  1. substantivo masculino de dois números
    PSIC
    forma de ilusão da memória que leva o indivíduo a crer já ter visto (e, por ext., já ter vivido) alguma coisa ou situação de fato desconhecida ou nova para si; paramnésia.

fonte google

"ilusão da memória"??????????

Sobre isso, só tenho uma coisa a dizer: PISSA!!!!!!!!

Tudo que o macaco humano não pode explicar lhe assusta.
Abaixo temos uma imagem, meramente ilustrativa, de dois espécimes (macho e fêmea), interagindo em início de ritual de acasalamento.


Casal de macacos humanos iniciando ritual de acasalamento


Assim, fica mais fácil dar um nome a um fenômeno há muito conhecido, porém ainda não explicado, e inventar uma história da carochinha retoricamente pomposa e pronto! Os idiotas acreditarão, a macacada terá sua explicação e todos ficarão felizes. Tá, chega.

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Enfim, como eu ia dizendo, se fosse controlável o tempo do déjà-vu, seria possível viajar no tempo para o passado, desde que, se estivesse disposto a pagar algumas tarifas.
Entre elas, a cada volta seria obrigatória a perda daquele tempo de vida, ou seja, como nesse vídeo cassete só funcionam as funções rewind e play o vivente teria que estar disposto a viver novamente todo o tempo até o presente. Mesmo que fosse só para mudar uma coisinha do passado.

Aqui que entram as perdas e os ganhos.

A cada volta ao passado seria inevitável perder. Por mais que uma escolha como essa fosse motivada (e quase sempre seria) pela tentativa de diminuir perdas ou de obter ganhos, as perdas seriam inevitáveis.

Seria nessa hora, que o viajante do tempo teria que fazer escolhas que lhe partiriam a mente ao meio.

Exemplo:

Na minha realidade atual eu tenho um filho pequeno, lindo e gracioso.
Uma filha adolescente que é simplesmente espetacular.
Esses são meus maiores bens. Na vida.
Digamos que eu, já dominando a técnica do déjà-vu que permite a viagem no tempo, decidisse voltar no tempo, digamos em dez anos, para reparar alguma situação muito importante do passado.
Em um caso como esse, eu pessoalmente, me depararia com o seguinte dilema: valeria a pena, pela reparação desse erro, abdicar da continuidade no acompanhamento do crescimento do meu filho lindo e gracioso? Eu teria que esperar cerca de seis ou sete anos até o nascimento dele. Pra não falar do óbvio, que seria esperar dez anos para simplesmente chegar na fase em que ele está agora.
Valeria a pena abdicar de conversas memoráveis com minha filha adolescente que é simplesmente espetacular, e ter que esperar dez anos para tê-La novamente como a tenho hoje?
Pessoalmente, acho que não. De uma coisa, porém, tenho certeza. Ter que fazer esta escolha enlouqueceria muita gente.

Aí entra a questão das escolhas impossíveis. Aliás, é ótimo que seja assim (impossível).
Já pensou?
As pessoas terem que se preocupar com esse tipo de escolha e ainda terem que se preocupar com o preço do litro da gasolina ou do quilo do coxão de dentro?

E ainda há macacos pelados que tem a pretensão de explicar Deus, ou o que é pior, negá-lo.






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5.4.17

Três Beijinhos é o Caralho!



Semana produtiva.
Como meu compromisso com atualizações neste blog é apenas comigo mesmo, pode acontecer de eu ficar seis meses sem postar nada, como, pode acontecer de na mesma semana haver três posts. Esta é uma fase frutífera.

Bem, o que me ocorreu hoje diz respeito a uma das máscaras sociais.
O famoso "três beijinhos".
Há de se ser comedido no que tange à condenação da prática em si por se tratar de um aspecto cultural.
Com todo comedimento possível, vamos lá!

Beijar uma pessoa, ainda que seja no rosto, é uma coisa muito pessoal. Beija quem quer, e se deixa beijar quem quer também. E isso se aplica a qualquer âmbito social. Meu foco aqui é o ambiente profissional. O local de trabalho.

Via de regra, e, felizmente ou infelizmente, as pessoas com as quais nos relacionamos no ambiente de trabalho nos são impostas diariamente.
Sendo assim, qual a necessidade, ou ainda mais, qual a conveniência de se cumprimentar colegas de trabalho com beijinhos?

De forma bem pragmática, porém, seguro de não estar cometendo excessos, posso garantir que beijinhos diários em um ambiente tão formal (ou pelo menos deveria ser) como o trabalho denotam apenas duas situações:

Uma é menos mal intencionada, mas, nem por isso menos desagradável, que é a do interlocutor obcecado por beijinhos ser extremamente carente e possuir uma necessidade dolorosa de calor humano, por tal ser o sofrimento causado pela ausência de vida social fora do ambiente de trabalho. Este é o tipo de pessoa que dá pena.

A outra diz respeito ao ser com uma certa má intenção direcionada aos colegas que ele ou ela elege como vítimas de seus "beijinhos". Essa pessoa é daquele tipo nojento, que tendo sido vítima de si mesma, teve sua vida amorosa fracassada, e vive uma eterna carência afetiva que ela projeta nos colegas no formato de beijinhos. Esta é o tipo de pessoa que, em geral, provoca repulsa.

Ok, sou obrigado pela minha consciência a abrir uma terceira possibilidade a fim de não ser considerado um carrasco impiedoso.

Esta terceira possibilidade é mais remota e diz respeito àquele tipo de pessoa mais desligada, que segue alguns padrões sociais impostos apenas por não saber ser autêntica. Por necessitar da aprovação alheia para viver. Isso acontece também, mas, não se engane! Esta última, é a situação menos comum.

Sendo assim, pense!
Avalie cada situação, e, quando alguém manifestar contrariedade, respeite.
Se for você o(a) beijoqueiro(a), pare com isso.
Do contrário estarás sempre sujeito a ouvir um sonoro e desagradável "três beijinhos é o caralho!".



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4.4.17

O Mundo Gira ao Meu Redor Sim!






Hoje estive pensando um pouco a respeito de um velho conhecido da humanidade: o egoísmo. Fiquei bem pouco tempo preso a esse pensamento, tal sua obviedade, mas, resolvi escrever um pouquinho.

Essa vai para os hipócritas que bradam que não acham que o mundo gira ao seu redor.

Uma constatação, das mais óbvias possíveis acerca desse assunto, diz respeito ao fato de que cada ser humano nesta porra deste planeta se acha o mais importante do mundo.
O seu problema é sempre o mais importante, sempre o mais grave, sempre o mais urgente.
O seu ponto de vista é sempre o correto.
Os seus motivos são sempre os justos.

Me intriga muito que alguns se vangloriem de não possuir esse defeito, como se acometidos por uma espécie de cegueira, e se julguem no direito de julgar. Sim, o pleonasmo é proposital.

Todo mundo é egoísta. Simples assim.
Todos são capazes de foder meio mundo em prol de si mesmos, novamente: simples assim!

A você que se ilude ser altruísta, abnegado, me ocorre uma palavra: hipócrita!

Se o mundo gira ao meu redor? É óbvio que sim!
Ao meu redor, e ao redor de cada um dos macacos pelados que parasitam esse planeta.

Se isso nos concede o direito de sermos piores? Isso depende de uma coisa chamada consciência. Essa sim, é a única capaz de nos foder, mas quando ela pega, pega mesmo. Por enquanto, a minha tá de boas comigo.


***



31.3.17

Better man






I'm pretty sure about nobody's reading this blog, so, I feel safe to expose my ideas today in english.
Someone may think I'm being boring. Fuck off!
Today I just wanna write about life's tiring.
In these last times I'm fighting with myself about life's desapointments. And because that, I have been becoming a person with a dark soul and pale look. I don't like that. I don't wanna be this kind of person.
At least I'm learning. I still don't know exactly what.
I can feel my soul slowly clearing itself again. Step by step. I'll keep holding on.
That's it. For today.


***




14.3.17

Eis as questões...




Ok, primeiro post de 2017 em março. Dá pra ter uma ideia do que é estar “off” (como diz o Nacional).
So, let’s fucking go (como dizia o Fabíola):

É possível que se possua algo tão certamente, que na realidade, não se possui?

Por quanto tempo pode alguém enxergar algo que não existe? Esquizofrenia? Estupidez? Mimadice?

Por quanto tempo pode alguém não enxergar algo que está na sua cara? Estupidez? Ingenuidade? Excesso de autoconfiança?

Por quanto tempo é possível mentir?

O que é mentir?

♫ ♪ "...mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira" ♫ ♪ (Desculpa Renato Russo, não deu pra resistir.)

É possível se convencer de algo, na forma como o Renato dizia, pra justificar ato ou atitude que se pretende ou deseja?

Enquanto isso o tempo vai passando, "escorre pelas mãos" - hoje estou plagiador - e perguntas como essas podem atormentar vidas inteiras.

Afinal, o quão mentiroso é possível ser?

Meu Deus!
Quanta incerteza!
Quanto tempo perdido!
Quantas questões! Desapego. Pode ser a resposta pra todas elas.

Enquanto isso, é melhor focar em questões mais importantes:











***