30.10.17

Dualidades, obviedades e balanças...


A mão que acaricia, é a mesma mão que agride...

Os dentes que se mostram facilmente, no riso fútil, são os mesmos que rangem quando a dor visita... E ela sempre visita.
Os olhos que vislumbram a pequena felicidade, aquela, própria deste planeta, são os mesmos
que choram, que choram as dores deste planeta.


A boca, ah! A boca...
A boca que beija, que profere lindas palavras, que seduz, que hipnotiza...
É a mesma boca que se contorce em carantonhas doloridas, penosas... Quando da visita da dor.


A balança, daquelas que vemos a deusa Têmis segurando...
dois lados
dois aspectos
se equivalem em peso, e sempre que a balança pender para um lado, deverá ser equilibrada.

Yin e yang...

O preço desse equilíbrio quase sempre é a dor, muita dor.

Para tudo, porém, há uma escolha.


Se assim não o fosse, quem estaria por nós?






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